segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Comédia Sem Graça

Estou aqui hoje pra falar de cinema. Mas não para debater sobre algum filme em si ou falar sobre a crise da indústria cinematográfica afirmada pelo diretor irlandês Neil Jordan (membro do júri do Festival Internacional de Cinema de Tóquio) e sim discutir uma situação quase que rotineira quando se trata de sala de cinema lotado ou quase.
Pois bem, fui ao cinema para assistir o “Atividade Paranormal 2”, um filme  que conta uma historia baseada em situações estranhas  que começam a acontecer na casa de uma família. Um suspense misturado com terror, até bem empolgante(acredito que poderia ser mais dada as circunstancias do local), porem, para aquele que gosta de apreciar o clima do filme, melhor assisti-lo em casa ou quando o cinema(sala) estiver com pouquíssimas pessoas. Você me perguntaria porque disso? Ai vem a resposta do porque dessa decisão radical. Toda vez que vou ao cinema e a sala está com o publico total ou ao menos metade da capacidade máxima, é fatal; tenho certeza que vou ouvir risadinhas, piadinhas, múrmuros e afins. E porque, já que esse filme especificamente não é de comédia?(apesar de conter algumas cenas do gênero). Teria várias resposta a dar com relação a  pergunta, mas me privo para não me alongar muito, toda via, posso dizer que ao analisar(como já mencionei não é a primeira vez que acontece) rapidamente a fonte de onde são lançadas as “gracinhas” inconvenientes, observo que geralmente vem de grupos que formam não menos do que trios, ou seja, nunca o indivíduo (apesar que nem sempre o "engraçado" é só um do grupo) está só (duplas são raras). E ai me vem à mente uma indagação, porque esses “seres” não lançam suas anedotas quando não estão em “bando”? Porque quando está só, a “figura” não tem a mesma “atitude”?. Bem, essas são questões que não serão resolvidas com facilidade e quiçá nunca serão. Mas enquanto nada se define, o melhor mesmo é evitar o cinema em dias de pique, ainda mais se o filme for terror ou suspense.