quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A Primeira Vez Sempre Dói

Já se passaram cinco dias desde que Corinthians e Cruzeiro se enfrentaram pela 35 rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol e ainda ecoam os gritos inconformados dos cruzeirenses. E pelo visto o lance “polêmico” ainda vai por muito tempo ser comentado. Polêmicas por polêmicas não era de se espantar que o fato ganhasse tanta repercussão, afinal se trata de um dos “grandes clubes” do futebol nacional, porém acredito que aquele torcedor que conhece de futebol e pela origem tem no coração um time que não faz parte dos 13 e que excepcionalmente joga contra os mesmos, observa essa situação e pensa: “porque quando foi com meu time ninguém deu bola?” (as vezes nem mesmo a imprensa local). Fatos como o que aconteceu com o próprio Corinthians pela Copa do Brasil de 2002  ano que o Timão levou o caneco do mesmo. O adversário do coringão na final era o jovem time do Brasiliense, aquele que assistiu os jogos (dois jogos como até hoje) deixando a paixão de lado, tem no mínimo o bom senso de dizer que a equipe do Jacaré foi prejudicada ou como se diz na gíria “garfada”. Esse é só um dos vários exemplos de “mal apito” envolvendo “”times pequenos” e provavelmente não serão os últimos, Paysandu, Águia de Marabá, União de Rondonópolis, Clube do Remo entre tantos outros já passaram e passam por situação semelhante a do Cruzeiro, porém, com pouca ou nenhuma difusão tiveram(e tem),  afinal, não fazem parte do eixo dos “super poderosos” que não estão muito acostumados a sentir as pontas do garfo, coisa que pra muitos nem se sente mais, acostumou. Todavia quando o assunto envolve times da elite do futebol, ai são outros 500 melhor dizer, outros 13.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Comédia Sem Graça

Estou aqui hoje pra falar de cinema. Mas não para debater sobre algum filme em si ou falar sobre a crise da indústria cinematográfica afirmada pelo diretor irlandês Neil Jordan (membro do júri do Festival Internacional de Cinema de Tóquio) e sim discutir uma situação quase que rotineira quando se trata de sala de cinema lotado ou quase.
Pois bem, fui ao cinema para assistir o “Atividade Paranormal 2”, um filme  que conta uma historia baseada em situações estranhas  que começam a acontecer na casa de uma família. Um suspense misturado com terror, até bem empolgante(acredito que poderia ser mais dada as circunstancias do local), porem, para aquele que gosta de apreciar o clima do filme, melhor assisti-lo em casa ou quando o cinema(sala) estiver com pouquíssimas pessoas. Você me perguntaria porque disso? Ai vem a resposta do porque dessa decisão radical. Toda vez que vou ao cinema e a sala está com o publico total ou ao menos metade da capacidade máxima, é fatal; tenho certeza que vou ouvir risadinhas, piadinhas, múrmuros e afins. E porque, já que esse filme especificamente não é de comédia?(apesar de conter algumas cenas do gênero). Teria várias resposta a dar com relação a  pergunta, mas me privo para não me alongar muito, toda via, posso dizer que ao analisar(como já mencionei não é a primeira vez que acontece) rapidamente a fonte de onde são lançadas as “gracinhas” inconvenientes, observo que geralmente vem de grupos que formam não menos do que trios, ou seja, nunca o indivíduo (apesar que nem sempre o "engraçado" é só um do grupo) está só (duplas são raras). E ai me vem à mente uma indagação, porque esses “seres” não lançam suas anedotas quando não estão em “bando”? Porque quando está só, a “figura” não tem a mesma “atitude”?. Bem, essas são questões que não serão resolvidas com facilidade e quiçá nunca serão. Mas enquanto nada se define, o melhor mesmo é evitar o cinema em dias de pique, ainda mais se o filme for terror ou suspense.

sábado, 16 de outubro de 2010

Braços Fortes Pernas Finas

Sabirila. Se você é frequentador de academia certamente ouviu falar ou se deparou com um. Para aqueles que sabem a definição do nome tudo bem, mas pra você que nunca ouviu falar, vou tentar descrever.
Você sai de casa, do trabalho ou universidade determinado a hoje seguir sua série na academia. Pronto para os exercícios, vai fazendo tudo “como manda o figurino”, alonga, da uma boa corrida ou caminhada (claro que respeitando a especificidade de cada pessoa), da forma como o profissional de Educação Fisica especificou na “ficha".
Bem finalizada estas preliminares, você observa que sua primeira sequência na musculação é Supino (ou quaisquer aparelho que desenvolva a parte superior do corpo) por exemplo e ao se aproximar do local onde pretende realizar a sequência, percebe que está repleto (as vezes apenas um ou dois, mas que tomam considerável tempo) de indivíduos que geralmente se caracterizam por vestir camisa regata e Bermuda surfe (pois como não exercitam os membros inferiores do corpo não veem necessidade de utilizar algo que não atrapalhe sua movimentação).
Como não quer ou não pode perder tempo esperando todos terminarem suas séries, resolve se encaminhar a outro aparelho, mas que toda via, ainda está focado em desenvolver a musculatura da parte superior do corpo(especificamente ligado ao bíceps, tríceps, peitoral etc). Sendo assim, ao se encaminhar ao outro aparelho, vai ter a triste visão de mais uma vez se deparar com “indivíduos caracterizados” as vezes os mesmo que outrora já havia defrontado. Nesse vai e vem, você se sente incomodado por não poder realizar seus exercícios e provavelmente uma ideia lhe virá a cabeça “porque esses caras, não saem desses aparelhos?”. Sua inquietação pode não surgir nos primeiros contactos com esses “indivíduos caracterizados” , já que certas ocasiões, será possível revezar com alguns deles e em outras, sua série será voltada aos músculos inferiores como coxas, panturrilhas e afins. Sendo assim, não haverá necessidade de “confronto”.
Se ainda não percebeu vai perceber, pois sabirilas existem em todas as partes e incomodam muita gente, ocupando as maquinas por horas e quebrando a sequência de exercícios de outros alunos. É claro que a densidade populacional desses indivíduos varia de academia para academia, o certo é que mais cedo ou mais tarde todos terão contacto com sabirilas.
Essa é uma questão interessante para se analisar psicologicamente, já que a discussão aqui é porque os sabirilas se comportam dessa forma?. Mas, porém, se você não se sentir incomodado, for fissurado por supino e rosca, talvez então, se enquadre entre os alunos peito de gorila e perna de sabiá.